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Eça de Queiroz

 

H?160 anos nascia Eça de Queiroz

 

 

Jos?Verdasca

 

 

Foi h?25 de Novembro de 1845, na pequena vila de Póvoa de Varzim, que a?jovem de 19 anos de idade Carolina Augusta Pereira de Eça, solteira, deu ?luz Jos?Maria Eça de Queiroz ?entretanto registrado como filho do bacharel em direito Jos?Maria de Almeida Teixeira de Queiroz, e de mãe incógnita, aberração que acreditamos tenha marcado o genial escritor para toda a vida, fato agravado por ter sido criado meio escondido pela av?paterna, falecida quando o pequeno Eça tinha dez anos de idade, e depois de ter perdido sua ama de leite, fatos que decerto lhe deixaram algum trauma.

Inteligência muito acima da média, taciturno e dedicado aos estudos, Eça freqüentou o Colégio da Lapa ( Porto) como interno?a partir dos dez anos, local onde teve como professor de francês o também genial Ramalho Ortigão, cuja amizade ?ali construída ?perdurou at?sua morte, ocorrida pouco antes de completar 55 anos, ou seja, quase a mesma idade em que o Prêmio Nobel Jos? Saramago começou realmente a escrever. Por aqui podemos imaginar onde teria chegado Eça , se?- em lugar de escrever com a pena, e falecer na pujança da maturidade intelectual ?Eça tivesse usufruído das facilidades do moderno computador , e vivido mais trinta anos, que ?a esperança de vida atual.

Filho do bacharel em direito “brasileiro?então procurador em Ponte de Lima, e mais tarde Juiz, formou-se em Coimbra, na Faculdade de Direito, após prestar provas de admissão com apenas 15 anos de idade, revelando preparação, maturidade , e responsabilidade quando ainda era adolescente, atributos que o distinguiram ao longo de toda sua vida de jornalista, diplomata e escritor, primeiro em Évora em Havana (Cuba), depois em Inglaterra, para finalmente terminar a carreira em Paris, onde faleceu a 16 de Agosto de 1900.

Tendo vivido cerca de 27 anos em Portugal, e, durante outros tantos , ocupado o cargo de Cônsul de Portugal no estrangeiro, Eça permaneceu sempre um solitário, sem que se lhe conhecesse um único amigo realmente íntimo, pois at?mesmo Ramalho Ortigão não desfrutava de sua intimidade, apesar de lhe emprestar dinheiro, prestar outros favores, e ter escrito com Eça?( alternadamente)?o romance ? O Mistério da Estrada de Sintra? publicado na Gazeta, em folhetins diários.

Dono de uma insuperável agudeza de espírito, de uma profunda sensibilidade, e de uma finíssima ironia, Eça de Queiroz foi protagonista de um sem número de histórias hilariantes, como daquela? vez em que , na república de Coimbra onde vivia com outros estudantes, ao ouvir estranhos ruídos vindos do quarto, se assustou, perguntou o que era, e “gozado?por seus companheiros, que lhe perguntaram se tinha medo de bruxas, respondeu: medo, não tenho, mas tenho respeito; afinal, bruxas são mulheres, o que ?sério, e, além disso, são sempre velhas , o que ?seríssimo!

Inicialmente, tão ou mais lido no Brasil do que em Portugal, Eça de Queiroz “chega?aos 160 anos de idade tão atual como quando escreveu, tão ou mais vivo como o escritor de h?um século atrás, pois muitos de seus personagens ?como por exemplo o conselheiro Acácio ?continuam fazendo parte de nossas citações, de nossos exemplos, de nosso folclore, a persistentemente manterem bem viva a sua obra no nosso imaginário literário-cultural, Tal características deve originar-se no fato de Eça não ser apenas um grande autor conhecido, mas antes um escritor realmente “lido? No fundo, de Eça poder?afirmar-se que, tudo quanto escreveu h?mais de um século, poderia muito bem ter sido escrito em nossos dias, tal ?sua actualidade, ou melhor, sua intemporalidade.

A nomeação para Administrador do Concelho de Leiria, em Maio de 1870, coincidiu com o início da publicação do romance ?i>O Mistério da Estrada de Sintra? escrito de parceria com Ramalho Ortigão, parceria essa que continuaria no ano seguinte, em ?i>As Farpas? altura em que ocorreu a primeira conferência no Casino Lisbonense, atividade interrompida quando seguiu para Havana, a assumir o cargo de Cônsul de Portugal, o que aconteceu em Dezembro de 1871. Em Cuba, Eça permaneceu at?Maio de 1873, quando fez demorada viagem oficial aos Estados Unidos, em visita às Comunidades Portuguesas. Na alfândega dos EEUU ocorreu algo engraçado, a revelar o espírito e o savoir dire do nosso diplomata: como transportava cerca de 200 gravatas ou lenços de seda, o funcionário alfandegário preparava-se para cobrar direitos de importação, quando Eça replica bem humorado - se a América tem 50 Estados, porque não pode um Cônsul de Portugal entrar com 200 gravatas?. E, assim, foi poupado do imposto.

Assumiu o consulado de Newcastle-on-Tyne, em Dezembro de 1874, publicou ?i>O Crime do Padre Amaro? em Fevereiro de 1875, e, três anos depois, ?i>O Primo Basílio? pouco antes de sua transferência para o Consulado de Bristol, de onde, passados dois anos, iniciou a sua colaboração na “Gazeta de Notícias?do Rio de Janeiro, o que o tornaria conhecido e popular no Brasil, onde a sua obra alcançaria enorme prestígio. Mas Eça era um solitário, permanecendo solteiro at?os 40 anos, pois s?em Fevereiro de 1886 viria a casar com a nobre Emília de Castro Resende, a quem chamava a sua doce Emília. Seguiram-se dois anos de grande produção literária, em que publicou “A Relíquia? “Os Maias? e “Correspondência de Fradique Mendes? at?que, em 20 de Setembro de 1888 (ano da Abolição), tomou posse no Consulado de Portugal em Paris, onde viria a falecer em 16 de Agosto de 1900, pouco mais de três meses antes de completar 55 anos de idade. Em Portugal teve funerais nacionais, com a presença das mais altas individualidades políticas e intelectuais.

Jos?Verdasca ?membro da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Academia Crist?de Letras, do Parlamento Mundial Para Segurança e Paz, e presidente da Ordem Nacional dos Escritores.